Déficit de atenção

TDAH no adulto: como identificar?

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, ou TDAH, é um transtorno que afeta o cérebro e começa a se desenvolver na infância. Ele pode se manifestar em diferentes graus e intensidade, acompanhando a pessoa até a vida adulta quando não diagnosticado e tratado corretamente.

Como seus sintomas são, muitas vezes, tratados como não relevantes, ainda são altas as taxas daqueles que carregam esse transtorno na fase adulta. Conheça mais sobre o Déficit de Atenção na fase adulta:

Déficit de Atenção em Adultos

Na vida adulta as responsabilidades são maiores. E as rotinas são mais apertadas, tendo muitas vezes que lidar com trabalho, estudo, obrigações da casa e família. Um adulto que conviva com esse transtorno pode ter muita dificuldade em lidar com tarefas básicas dia a dia, já que não tem mais o apoio dos pais para ajudar e porque suas ações têm consequências. Seja no ambiente de trabalho ou mesmo em um relacionamento. Dados da Associação Brasileira de Déficit de Atenção indicam que 4,4% dos adultos possuem quadro completo de TDAH.

Como Diagnosticar Déficit de Atenção em Adultos

O Déficit de atenção em adultos pode ser suspeitado através das dificuldades com algumas tarefas diárias.

Porém, é preciso lembrar que para um diagnóstico preciso, é necessário consultar um médico psiquiatra, que também poderá indicar qual a melhor forma de tratamento para o paciente.

Sinais de Déficit de Atenção em Adultos

Os sinais podem variar de pessoa para pessoa. Mas, em geral, envolvem dificuldade de se concentrar em tarefas ou conversas ou de cumprir com compromissos marcados. Alguns exemplos de potenciais prejuízos são:

  • Dificuldades ocupacionais
  • Problemas de autoestima
  • Ferimentos / acidentes frequentes
  • Prejuízo nos relacionamentos afetivos
  • Falta de planejamento
  • Dificuldades com noção de tempo
  • Desconforto pela inquietude
  • Decisões tomadas prematuramente

Quais são os 3 tipos de TDAH?

Agora que você já sabe um pouco sobre o que é o Déficit de Atenção e como ele é impactante, é importante conhecer os 3 tipos de diagnósticos de TDAH, baseados no DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders).

Tipo Desatento

Pacientes que se encaixam nessa classificação tem uma tendência maior a errar por descuido, tem dificuldade em seguir instruções ou de finalizar tarefas e manter a atenção no que está sendo feito.

Tipo Impulsivo

Pacientes que tem o TDAH do tipo impulsivo sofrem com uma grande agitação. 

Por isso, é comum a prática de atividades que exigem grande movimentação física e dificuldade em atividades mais calmas ou onde é necessário ficar sentado ou esperando, além de se entediar constantemente com atividades cotidianas.

Tipo Misto

O tipo misto envolve características em conjunto dos dois tipos de TDAH

Tratamento do TDAH em Adultos

O tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade deve focar em aspectos específicos de cada paciente, tais como sintomas, padrões comportamentais, prejuízos, outras doenças associadas e situações familiares ou laborais problemáticas.

O tratamento é multimodal, isto é, deve incluir múltiplas abordagens: uso de medicação, alimentação (há cada vez mais evidências dos benefícios de uma dieta sem farinha branca e glúten por exemplo), psicoterapia e psicoeducação (garantir que o paciente e família entendam o que é TDAH).

Dessa maneira, é possível evitar os prejuízos do transtorno em sua rotina, relacionamentos e afazeres no trabalho.

Busque uma maior organização

Um dos principais prejuízos que o Déficit de Atenção traz aos portadores é a dificuldade para lembrar de coisas simples e facilidade para esquecer compromissos e perder itens em diversos locais.

Uma agenda (a do próprio celular por exemplo) pode te ajudar a se organizar e diminuir a ocorrência desse tipo de problema.

Uso de Medicação

A medicação é parte integrante e importante do tratamento, pois atuam com o objetivo de reduzir a impulsividade e ajudar o paciente a melhorar a capacidade de concentração, trabalho e de aprender coisas novas.

Para um diagnóstico preciso, consulte um médico psiquiatra.

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